quarta-feira, 25 de maio de 2011

ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR

NÚMEROS DO SETOR
O Portal Alimentação Fora do Lar é a ferramenta de trabalho usada pelas indústrias e profissionais do setor para saber dos acontecimentos presentes, obter informações do passado e planejar o futuro das atividades econômicas do segmento de Alimentos e Bebidas. Nesta página você encontra os números do mercado alimentício, organizado anualmente.

Crescimento menor


A indústria de alimentos e bebidas no Brasil encerrou os nove primeiros meses de 2007 com expansão de 3,3% no volume físico produzido em relação ao mesmo período de 2006. Contrariando a tendência histórica de um segundo semestre mais acelerado, os meses de agosto e setembro apresentaram as primeiras taxas negativas em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Essa mudança de ritmo se deve a três fatores básicos. O primeiro e mais importante, a desaceleração das exportações de alimentos industrializados. Ocorrida principalmente nos setores de carnes e açúcares, que passaram a registrar volumes exportados mais modestos, 20% e 16%, respectivamente, no acumulado de 2007 até setembro em relação ao mesmo período do ano passado, contra taxas superiores a 30% no período anterior (janeiro-maio).

O segundo, as altas taxas de juros, que provocam aumento de custos e diminuição na taxa de câmbio, desestimulando exportações e estimulando as importações.

E também pela forte alta nos preços das matérias-primas agropecuárias utilizadas pela indústria da alimentação, em especial leite, milho, trigo e soja. Essas elevações provocaram aumentos de custos e preços em 2007. As altas sucessivas impactaram de forma negativa as vendas de alimentos e bebidas nos meses de junho, julho, agosto e setembro, também auxiliada pela estiagem que atingiu as principais regiões produtoras de carne bovina, leite e hortifrutícolas.

Nesse cenário, as vendas reais da indústria brasileira da alimentação não escaparam da desaceleração nesse período, passando por um crescimento de 5,6% de janeiro a maio e, apenas, 1,4% de janeiro a setembro de 2007 em relação a idêntico período do ano passado. No acumulado em doze meses, houve desaceleração semelhante, de 4,9% até maio para 2,0% até setembro.

Inserida no cenário econômico atual de taxa de juros (Selic) estáveis em 11,25% e taxa de câmbio perto de R$ 1,70 por dólar americano, a indústria da alimentação dificilmente crescerá em termos de produção física mais de 4,2% em 2007, devendo registrar uma expansão entre 3,7% e 4,2%; e, em termos de vendas reais, o crescimento ficará limitado ao intervalo entre 1,2% e 1,8%.



FONTE:http://www.alimentacaoforadolar.com.br/conteudo.asp?pag=77

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